domingo, 30 de março de 2014

4 propagandas de trânsito que deveriam passar no Brasil! Ou não?



43,256 Mortes.
Esse é o úmero absurdo de pessoas que morreram (segundo o DATASUS) no ano de 2011. Alguns afirmam que tal cifra está um pouco distante da realidade, que seria maior. O número de feridos é bem maior e o de pessoas que permanecem com sequelas graves é assustador.
 A lista tem cenas fortes, mesmo assim - gostaria de sugerir - veja.

 1. Publicidade contra acidentes de trânsito que circulou na Irlanda por volta de 2006 e 2007.



Enquanto em países como Austrália, China e Alemanha o número de acidentes e mortes continuam a diminuir – a ponto do governo alemão propor fechar o ano sem nenhuma morte registrada em trânsito (de acordo com reportagem da Veja) – o número de mortes no brasil aumenta drasticamente.

 2. Esse segundo é de uma campanha muito famosa, vários vídeos são feitos e postados com o intuito de fazer com que as pessoas dirijam com mais cuidado.
O site é o justslowdown.ca 

 As mídias televisivas são utilizadas como uma forma de gerar impacto, assustar e avisar o que está ocorrendo diariamente.

 3. Esse é um vídeo que coloca a questão de digitar enquanto dirige, algo muito frequente numa era de de aplicativos de mensagens de texto. Apesar de longo vale a pena assistir.



Alguns países investem bastante em educação no trânsito, pois os mesmos sabem o quanto tais acidentes geram de prejuízo. E aqui cabe ressaltar que não estamos falando de prejuízo só financeiro, tendo em vista que os custos com acidentes de transito são altíssimos, o número de pessoas que perdem capacidade produtiva no auge da juventude é grande e ainda os gastos com saúde crescentes, mas o principal: as vidas jamais serão pagas, principalmente para a família que fica.

4.Esse deveria estar no topo do lista, o comercial segue com um diálogo, onde imediatamente antes do acidente as duas partes tentam negociar em vão se poderia estar mais devagar ou prestar mais atenção. O homem chega a dizer angustiado que o filho dele está dentro do carro!




No local da minha opinião, gostaria de saber o que os senhores pensam, vote pelo facebook, a pergunta é : No Brasil esses comerciais poderiam ser vinculados? Sim? Não? "São muito fortes"? Deixe seu comentário aqui.
 

segunda-feira, 17 de março de 2014

House: o médico que amamos odiar! (ou que odiamos amar?)


Inconsequente, inteligente, egoísta, resolutivo, genial, sem ética, persuasivo, misantropo, viciado e ainda assim carismático. Esse é o House MD.

Esse personagem com um ego gigantesco atrai a atenção por uma série de características, o mais incrível é que a maior parte delas são características ruins, ainda assim, provoco o leitor com uma pergunta, se o Sr. ou Sra. que está lendo este texto se deparasse com uma doença dessas “indescobríveis” você se consultaria com o Dr. House?


O House existe?
Não, ponto.
Claro que não iria parar por aí... “Não” é uma resposta simplista demais. O House MD não existe por uma série de motivos, mas dois (que acredito serem as principais) eu vou citar aqui mesmo: 
1.            Esse médico não “sobreviveria” (no sentido profissional da palavra) no universo da medicina. Seja pela quantidade de transgressões que ele mesmo comete, pela forma desumana e sem qualquer ética como trata os pacientes ou pela forma como trata os colegas de profissão o House não Sobreviveria no mundo real. 
2.            O House são vários! Isso mesmo, os episódios são coletâneas de vários casos diferentes, atendidos por especialidades médicas das mais diversas áreas. Foram necessárias equipes inteiras para alguns dos diagnósticos que assistimos.


Ora, convenhamos que o House não é nenhum médico modelo, sabemos perfeitamente o quanto algumas de suas características são uma afronta a qualquer relação no mínimo pacífica entre duas pessoas, só para citar:
 


Ego gigante: O Ego do nosso “querido” personagem é tão grande que o mesmo usa uma forma, um tanto quanto, não convencional para dar os seus diagnósticos. Ele usa o que alguns chamam de “Método Socrático”, momento onde o médico reúne os seus auxiliares para que os mesmos possam falar hipóteses diagnósticas só para que ele as refute. Ele sempre sabe que está certo, e faz questão de humilhar os outros para mostrar isso.


·    Relacionamento impossível: O próprio House admite, que odeia pacientes, e parte do pressuposto “Everybody lies” como uma forma de colocar os sinais e sintomas no centro das suas charadas diagnósticas e não o paciente. A Dra. Lisa Sanders (a médica por trás do House diz: “House diz que todo mundo mente. A verdade é que todo mundo mente para o House porque os pacientes não possuem um bom relacionamento com ele. Se você não tem uma boa relação com o seu médico, se você não confia nele, será difícil dizer a verdade”
 


          Ética zero: incontáveis as vezes em que o Sr. House impôs tratamentos, enganou pacientes, desrespeitou colegas e até quase matou pessoas? Não precisa nem lembrar da cena em que ele entra na sala de espera e oferece 50 dólares para os pacientes irem embora...Ou a própria forma drástica como ele comprova suas teorias, tratando doenças para diagnosticá-las (inversão que ele adora). 


     São tantos, mas tantos os defeitos do House, que só possuindo uma característica absurdamente boa ele poderia se justificar... e adivinhem só, ela existe:

O House é resolutivo! 
    Longe de mim fazer uma apologia ao modelo "Hauseano" de ser, mas uma coisa devemos concordar: ele é resolutivo! E é essa a característica que por vezes salvou ele de situações muito complicadas, inclusive da própria cadeia! Seria então um contra-senso? Aos que responderam a pergunta acima antes de terminar de ler o texto eu coloco mais algumas quesões:
    1. Alguém já assistiu algum episódio e deu gargalhadas do modo sarcástico como ele trata de algumas situações?
    2. Alguém já desaprovou completamente o modo como ele trata os pacientes?
    3. Alguém já pensou: "Nossa! Queria ter a inteligência desse cara!" ?
    

    Todas as características boas do House:a inteligência, a velocidade de raciocínio e a capacidade de ligar pontos, a busca incessável por uma resposta (algumas vezes a qualquer custo), todas essas características são apenas a base para o que nós realmente esperamos ao final de cada episódio: QUE ELE CURE O PACIENTE!

    O house é uma caricatura, um Sherlock Holmes da medicina, talvez a sociedade possa enxergar alguns médicos pelos olhos dos pacientes fictícios do House, mas a verdade é que nenhum de nós é ou será inteligente o suficiente para selar tantos diagnósticos como ele. E aí o que nos resta seria a parte ruim do House, a que ninguém quer, a que ninguém precisa,essa é a real caricatura. Pacientes sofrem, por vezes, com a parte ruim do House,sem experimentar com tanta acurácia os benefícios do "Houseanismo". Ainda assim fica a pergunta...você gostaria de ser atendido por um house ou não?      deixe seu comentário e vote ao lado! 

Ah...e para aqueles que gostam, assim como eu de assistir, clique aqui!

Texto por: Tiago Stanley
Agradecimento especial ao amigo Chuck!